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11 Passos para um Modelo de Gestão voltado à Criatividade e Inovação

Inovação diz respeito a mudanças e novidades. As mudanças podem ser relativas ao produto, ao processo e, também, à forma organizacional e de trabalho, tecnologia, mercado e negócios. Já as novidades podem ter vários níveis de magnitude: incrementais, radicais, plataformas, disruptivas e com base em novos valores.

A relatividade é um importante fator para este raciocínio, pois um processo pode ser novidade em um setor específico, bem como ser usual há anos em outro setor; ou então, um produto pode ser novidade em uma determinada região, enquanto em outras já ter sido lançado há algum tempo.

A inovação em ciência é desenvolvida pela pesquisa básica, cujo objetivo é promover o novo conhecimento e o entendimento de algum fenômeno. Em geral, é desenvolvida nas universidades e centros de pesquisa. Entretanto, algumas empresas buscam inovar nesse sentido, como a empresa Millenium. Como exemplo, pode-se supor a descoberta de uma nova cadeia de carbono-hidrogênio. Sergio Tikahashi – Oportunidades e Competências

Já a inovação tecnológica é desenvolvida pela pesquisa aplicada, cujo objetivo é promover o conhecimento aplicável às necessidades comerciais para o futuro desenvolvimento de novos produtos e processos.

A inovação de produto e processo é resultado da aplicação e ou combinação da(s) tecnologia(s). Esse processo é responsável por esta agregação de valor. O contexto da aplicação é empresarial, pois o produto é desenvolvido visando a um determinado mercado, cujo objetivo é comercializá-lo.

Segundo Philip Kotler inovação deve ser gradual para tornar ser sustentável. A inovação também deve ser entendida como o desenvolvimento de uma cultura de inovação dentro da empresa, que é aquilo que permite produzir e levar ao mercado um fluxo constante de inovações menores e incrementais.

 

1. VISÃO DO FUTURO

Em um ambiente turbulento, incerto e altamente competitivo, as inovações em produtos e processos e também em negócios tornam-se essenciais para a sobrevivência sustentada das empresas. É fato que a identificação de oportunidades, novos ciclos de inovações tecnológicas, estabelecimento de estratégias, planejamento de cenários e o ambiente para a aprendizagem e criação do conhecimento são essenciais para a vantagem competitiva das empresas, independentemente do setor. Nesse sentido as empresas devem criar a visão do futuro.

A maioria das empresas se depara com ambientes externos turbulentos, complexos e globalizados – condições que aumentam a dificuldade da interpretação destes.

Um importante objetivo do estudo do ambiente geral é a identificação das oportunidades. A oportunidade é representada por uma condição no ambiente geral que pode ajudar a empresa a alcançar a competitividade estratégica. A oportunidade de negócios representa uma possibilidade concreta voltada à sua realização na prática. Corresponde a uma necessidade não satisfeita do mercado e agrega valor ao consumidor.

Existem sete fontes de oportunidades inovadoras que envolvem a mudança:

  • o inesperado;

  • a incongruência;

  • a inovação baseada na necessidade de processo;

  • mudanças de percepção;

  • um novo conhecimento, científico ou não.

As quatro primeiras fontes encontram-se dentro da instituição e as outras três ocorrem fora da empresa ou de seu setor.

As fontes de inovação apresentadas estão dispostas de forma decrescente no tocante à previsibilidade e à confiabilidade. Além dessas, o conceito de risco também pode ser incorporado, já que há mais riscos na implementação de algo totalmente novo que em mudança rotineiras.

 

2. GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS

Atualmente em uma economia voltada a inovação, entender como gerar ideias é uma prioridade gerencial urgente e isto implica em estimular a criatividade das pessoas em seu ambiente de trabalho. Muitos líderes assumem que criatividade é algo muito intangível ou abstrato para ser gerenciado.

De certa forma este pensamento não está completamente errado, pois, não é possível gerenciar a criatividade, estes líderes podem aprender a gerenciar para criatividade. Para um processo gerencial voltado a estimular a criatividade, é necessário que os lideres considerem as seguintes condições:

Deixar de pensar que boas ideias partem exclusivamente da gerência para serem executadas pelos empregados como uma via de mão única. Incentive a geração de ideias nos empregados, desafie-os e estimule-os.Abra sua organização para uma diversidade de perspectivas – tendo pessoas de diferentes disciplinas, conhecimento e áreas de experiência / expertise para compartilhar seus pensamos e aprenderem juntos, através de um processo criativo.Saiba quando impor controles no processo criativo (por exemplo durante a fase de comercialização dos projetos) e quando ser mais flexível com controles e regras (durante a fase inicial de geração de ideais) .

Em relação à criatividade, diz respeito a pensar de forma diferente, tendo a ver com “os processos de pensamento que se associam com imaginação, insight, invenção, inovação, intuição, inspiração, iluminação e originalidade”. Sendo considerado um fenômeno complexo com inúmeras facetas, envolvendo uma interação dinâmica com perfil da pessoa, áreas do conhecimento, ambiente, valores e normas da cultura, além da a oportunidade de expressão de ideias inovadoras.

Os desafios do mundo atual exigem que as crianças sejam estimuladas a serem autoconfiantes, independentes, persistentes e capazes de aprender com seus próprios erros. Nas organizações em decorrência das constantes mudanças, da globalização, avanço tecnológico, reestruturações vêm ocorrendo, crescendo assim o interesse e a busca pela inovação e criatividade.

 

3. GESTÃO DE INOVAÇÃO

Criatividade tem sido o coração de muitos negócios, mas até agora o processo de criatividade e inovação não tem sido mantido no topo da lista das agendas gerenciais. O que por definição é a habilidade de criar algo inovador e apropriado, a criatividade é essencial no empreendedorismo que busca novos negócios e mantém as melhores empresas após atingirem uma escala global. Porém, pelo fato de ser considerado “não gerenciável” ou também por não apresentar retorno financeiro evidente e mensurável em curto prazo, o desenvolvimento do processo criativo não tem sido foco de atenção gerencial na maioria das empresas.

Entretanto, criatividade tem sido o foco no campo acadêmico desde antropologia até neurociência. Portanto, uma substancial camada de trabalho sobre criatividade está disponível a qualquer pessoa de áreas de negócio que esteja disposta e se desprender do cotidiano gerencial e se engajar em criar um ambiente e processo criativo dentro da sua área de atuação.

Com base em pesquisas realizadas no Mercado, principalmente pelo Harvard Business School, dentro de empresas como Google, IDEO e Novartis, tem-se recomendado algumas práticas para criação de um ambiente corporativo voltado a criatividade e inovação. Neste artigo vamos explorar algumas destas práticas.

 

4. ESCOLHA E PREPARE A EQUIPE

Buscar as pessoas certas na hora certa e com um determinado nível de criatividade no trabalho deve ser uma das prioridades da liderança. Atualmente notamos que as competências técnicas ou boa comunicação tem sido os principais fatores de um processo seletivo. Em adição a estes critérios deve-se também considerar avaliações de quão criativa pode ser a pessoa avaliada e quais as áreas ou disciplinas do conhecimento em que esta pessoa pode navegar.

No estabelecimento de metas para favorecer a criatividade, é necessário observar se a cultura organizacional está propiciando ou bloqueando a inovação. Muitas organizações enfatizam o cumprimento de regras e procedimentos já estabelecidos do que novas perspectivas. Uma cultura que deseje promover a criatividade deverá permitir a experimentação e a possibilidade do fracasso.

A liderança encorajadora não exagera no controle dos funcionários, sendo isto fator-chave na tradução do talento criativo em produtos inovadores. A criatividade brota do esforço coletivo, sendo essencial a promoção da diversidade. Outro aspecto relevante, é que a exposição das pessoas às mais variadas experiências auxiliam a abalar as decisões rotineiras.

Assim, tornam-se necessários líderes que catalisem as energias positivas de sua equipe e que aceitem o fracasso e os erros procurando torná-los em aprendizado. A criatividade, desta forma estará sendo promovida, pois como já fora visto, é preciso de espaço para sua manifestação, sendo este livre de restrições e padronizações. O líder poderá atuar disponibilizando um ambiente e favorecendo relações que tenham em vista a criatividade.

 

5. ESTIMULE O PROCESSO CRIATIVO DE FORMA DESCENTRALIZADA

Empresas de grande porte têm aprendido e desenvolvido muito nesta área e existe um consenso de que as boas ideias não necessariamente são as que foram catalogadas e priorizadas com maior nível de importância.

Isto significa que muitas das ideias criativas que se transformaram em projetos inovadores, não estavam na lista de prioridades dos gestores e foram conduzidas pelos criadores em um processo criativo de forma descentralizada até chegarem a um patamar de sucesso na implementação.

Distribuir a responsabilidades de criação e criatividade dentro da organização ajuda a encontrar e cruzar novas ideias. Quando um indivíduo possui uma ideia criativa e recebe apoio de seus colegas de trabalho e ou liderança, passa a ter mais confiança em gerar novas ideias e também cria a oportunidade de expandir e melhorar suas ideias com inputs recebidos durante o processo .

 

6. PROMOVA COLABORAÇÃO E COMPARTILHAMENTO

Colaboração tem sido o foco de muitas discussões e isto está ligado também com o advento das redes sociais que passam a fazer de cada indivíduo um contribuinte, colaborando em uma rede de amigos ou profissionais. Todo este ambiente colaborativo gera novos dados, informações, conhecimento, ideais e oportunidade de negócio.

No processo criativo não é diferente, a partir do momento que se tem uma ideia, sendo um “gênio criador” ou um contribuinte individual, esta ideia poderá ser aperfeiçoada com certas limitações pelo seu criador. Quando se insere esta ideia em um ambiente colaborativo, outras pessoas podem acrescentar, melhorar ou agregar conteúdo de forma muito rápida e abrangente.

Casos como InnoCentive, Mozilla e Wikipedia são um exemplo claro de que a colaboração estruturada através de ferramentas e processos podem expandir significativamente uma ideia inicial criativa e inovadora. Nestes exemplos a estrutura fundamental das redes organizacionais é descentralizada e horizontal (sem hierarquia).

Outro fator importante dentro de uma estrutura organizacional colaborativa é considerar que existem diferentes níveis profissionais, objetivos de carreira e competências individuais. Isto implicará em o líder saber reconhecer os indivíduos dentro da estrutura, premia-los quando necessário, gerar um programa de recompensa ou exposição do profissional a diferentes níveis da organização.

Para exemplificar melhor esta abordagem de recompensas em troca de engajamento, pode-se fazer uma análise de Mega Redes Sociais como Facebook, LinkedIN, Twitter, Orkut e outras. As pessoas não compartilham conteúdo como fotos, pensamentos, vídeos ou notícias apenas para se tornar um provedor de informações.

Por trás deste processo colaborativo existem as recompensas. No caso do Facebook existe o botão “Curtir” e os comentários que amigos / colegas podem fazer quando se compartilha um conteúdo. Já no Twitter existe a recompensa de ter mais seguidores, lançar palavras-chave que façam sucesso e tenham grande repercussão.

Além das recompensas para os profissionais estas ferramentas também geram acessos e recompensas aos negócios que podem tomar proveito das comunidades para vender ou divulgar seus produtos.

 

7. DIVERSIDADE COM EQUIPES MULTIDISCIPLINARES

Frans Johansson, autor do “The Medicine Effect”, descreveu sua descoberta baseada em entrevistas com pessoas trabalhando em processos criativos intensos onde inovação ocorre com maior sucesso quando se tem pessoas de diferentes áreas do conhecimento, disciplinas e experiência, compartilhando suas ideias e criando de forma colaborativa.

A criatividade também está associada a pessoas que tem múltiplas identidades sociais. Segundo Jeffrey Sanchez-Burks, professor da Universidade de Michigan, uma pesquisa focada em pessoas com este perfil, como Americanos – Asiáticos (descendência ou dupla nacionalidade), resultou em um resultado positivo quando comparados os níveis de integração de identidade com o nível de criatividade para solução de problemas. Os de maior diversidade cultural e multidisciplinar apresentaram maiores níveis de criatividade para solução de problemas em diferentes áreas do conhecimento.

Isto indica que gestores, podem também melhorar a diversidade de suas equipes observando outras organizações e buscando talentos com características diversas. Estas pessoas não precisam estar necessariamente no mesmo prédio, escritório ou espaço para que a colaboração seja efetiva.

Basta prover os recursos necessários para o compartilhamento de ideias, mesmo que entre países, cidades e pessoas de outras áreas de atuação. O processo de inovação depende das ideias e competências destas pessoas, não necessariamente do meio em que elas estão.

 

8. GESTÃO DE PROCESSOS PARA INOVAÇÃO

Estabelecer processos para estimular a criatividade e inovação pode parecer algo impossível, quando analisado de forma corporativa, buscando processos mais eficientes, redução de custos métricas e trabalhando com fatores mensuráveis ou processos padronizados.

Realmente este tem sido um ponto de discussão e aprendizado no mundo corporativo. Kim Scott diretora de vendas online do Google, acredita que a criatividade dentro de uma organização depende de um fluxo de ideias, com liberdade, colaboração e vibrante o que tende resultar em valor para os negócios, pessoas e projetos.

Por sua vez, Kim Scott não é favorável a uma organização com camadas complexas de gerenciamento, o que segundo ela resulta em burocracia. Ao mesmo tempo é possível reconhecer que não faz sentido ter uma organização muito nivelada, pois, as gerências teriam dezenas de pessoas sob direta responsabilidade. Uma das soluções encontradas no Google foi de investir pesado em tecnologia e infraestrutura para facilitar a colaboração entre pessoas de diversos países e culturas.

A padronização de processos deve ser cuidadosa quando relacionado à inovação, principalmente em alguns estágios, reconhecendo as fases de criação, diferentes perfis, competências e tecnologias necessárias para suportá-los.

Utilizar metodologias como “Lean, Six Sigma” e outras que visam eficiência e redução de desperdícios durante o processo de inovação, deve ser algo tratado com muita cautela. Uma filosofia de gerenciamento para eficiência não se adequa, por exemplo, a fase de descoberta no processo criativo onde ideias são geradas, aperfeiçoadas ou até mesmo deixadas de lado (o que seria um desperdício do ponto de vista de eficiência).

Modelos eficientes fazem sentido nos estágios intermediários e finais do processo de inovação, quando passado da fase de descoberta para uma etapa de execução e controle. Mark Fishma, presidente da Novartis, oferece 3 conselhos para líderes que desejam iniciar um processo criativo:

Saiba em que etapa do jogo você está posicionado atualmente.Valorize os diferentes tipos e perfis criativos entre suas equipes e reconheça que alguns serão melhores do que outros em certos estágios.Seja muito tolerante com os subversivos, pois, o trabalho criativo deve evitar qualquer tipo de influência da “civilidade”.

 

9. EQUILIBRE A BUROCRACIA

A burocracia neste caso é tratada em seu aspecto positivo, do ponto de vista de negócios, onde se faz necessário estabelecer controles, manter a competitividade, estabelecer critérios de viabilidade no investimento e outras atividades.

Contudo, todos estes processos e controles podem causar frustração das equipes, restringir projetos com grande potencial ou até mesmo retardar o lançamento de um produto inovador até que a concorrência faça algo parecido e a empresa perca a oportunidade de ser pioneira.

A sugestão principal de líderes e pesquisadores no assunto é criar um ambiente que de certa forma proteja projetos inovadores do meio comum burocrático, tratando-os de forma diferenciada a fim de acelerar o processo de inovação. Análises de viabilidade, investimentos, requisitos legais e outras atividades críticas para o lançamento de um novo produto devem ser executadas da mesma forma, porém, considerando um projeto inovador, com atenção especial e sendo discutido a parte de outras necessidades ou processos já padronizados dentro da empresa.

 

10. ESTABELEÇA MECANISMOS DE SELEÇÃO

Para cada ideia com uma real promessa comercial, existiram muitas outras ideias que serão geradas e descartadas. O desafio é como filtrar estas ideias com o objetivo de selecionar as melhores, eliminar as que não foram tão boas e guardar as que podem ser aproveitadas futuramente.

Para isto sugere-se a existência de equipes multidisciplinares em funções de avaliar cada ideia e atuar como filtros de seleção. É recomendado também utilizar aceleradores de negócios, empresas contratadas que podem testar produtos e ideais rapidamente e verificar seu potencial.

Colocar ideias no mercado usando aceleradores e testá-las rapidamente é uma forma de medir o potencial, porém, evitar a exposição imediata de uma marca ou empresa em ideias que podem não suceder no mercado.

 

11. E O MAIS IMPORTANTE: O LÍDER…

O sucesso de uma empresa depende de uma liderança forte, disposta a fazer tomar decisões solucionar conflitos e gerenciar pessoas de forma inovadora e eficaz. Isso não significa que os líderes tenham que inventar a estratégia. Em algum momento é preciso que haja um ato fundamental de criatividade em que alguém se engaja em uma nova atividade na qual ninguém mais esteja envolvido. Alguns líderes são ótimos nisso, mas não é um talento universal.

As organizações necessitam de pessoas inovadoras e que saibam explorar o potencial existente nas equipes de trabalho. Face às inúmeras mudanças ocasionadas no mundo contemporâneo, as empresas vêm sofrendo o reflexo disto, necessitando de originalidade e adoção de novos valores.

A liderança exerça um impacto positivo nas pessoas no que tange à criatividade das mesmas, e que é necessário primeiramente desvencilhar-se do estereótipo do “chefe”, mais responsável por sua mediocridade do que por um trabalho eficiente de equipe. Não se lidera sem que haja um reconhecimento dos liderados, assim sendo, capacidade é a base imprescindível.

Um verdadeiro líder, por natureza, estimula a sua equipe para que tome decisões. Sem trabalhar com o engajamento e paixão nos objetivos, Predebon escreve que os colaboradores não conseguirão usar plenamente suas competências, em especial no que diz respeito à criatividade.

Assim, a verdadeira liderança se manifesta quando os funcionários acreditam em seus lideres na articulação de suas visões. Quando uma pessoa tende a influenciar outra, o provável seguidor empenha-se em uma avaliação ao mesmo tempo consciente e inconsciente do provável líder. Ele somente seguirá o líder caso o julgue como fidedigno, confiável.

Líderes que apresentam essas características certamente conquistarão a confiança do liderado, podendo influenciá-lo de forma positiva, proporcionando um ambiente adequado ao desenvolvimento da criatividade.

Um líder que almeja um desempenho inovador e criativo em sua equipe deverá criar um ambiente colaborativo, de ideias e aberto a participação. Esta abertura pressupõe um foco nos objetivos e não nas normas. Criando entusiasmo na sua equipe, certamente atingirá seus objetivos criará a “energia mágica” da motivação.

O líder deverá promover um clima de transparência, comunicação aberta e pessoal. Com sua habilidade interpessoal, procurará fazer com que as pessoas se completem através de suas diferenças, lidando eficazmente com grandes e pequenos problemas de relacionamento entre os integrantes. PREDEBON, J. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina.

Sendo assim, nota-se que um líder eficaz estimula a criatividade de sua equipe, fazendo com que esta tenha a sinergia e motivação para trabalhar como uma unidade colaborativa.

Pessoas semelhantes trazem respostas semelhantes, e pessoas diferentes, trazem a diversidade, a pluralidade de ideias e consequentemente a criatividade. Faz-se necessária a maturidade para considerar os sentimentos e convicções alheias para a obtenção de resultados e para o bem-estar dos outros. Esta maturidade leva à expansão e ao desenvolvendo novas habilidades e interesses. Pessoas assim são lideres por natureza que irradiam energia positiva e dirigem-na, auto- realizando-se.

O líder exerce influencia sobre as pessoas, porém, deve saber balancear sua influencia entre os objetivos da empresa e de cada indivíduo, cuidando deste equilíbrio de forma que não foque apenas no desempenho, mas também na motivação e criação de um ambiente agradável, criativo e principalmente colaborativo.

Sendo assim, juntar uma equipe de pessoas criativas não significa sucesso no processo de inovação, visto que o papel da liderança criativa é essencial para que promova segurança e satisfação em sua equipe. É necessária maturidade do líder para que perceba o potencial presente nas pessoas e deseje de forma sincera estimulá-lo.